terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Até nunca mais 2014





Chegou o fim...parece que foi ontem que o ano começou. 
Carnaval, páscoa, copa...
Muitas coisas mudaram, muitas não se realizaram. 
Feliz? não sei. Talvez... 
Mas esse é o momento de se ter esperança; de deixar um pouco os corações despedaçados de lado; planejar novos planos e fazer com que eles se cumpram. Momento de deixar o medo se dissipar, de seguir... sem saber onde vai dá, mas tendo confiança no que vai dá. É o momento pra sonhar que vai dá certo. Mas tenho uma conclusão ao findar este ano: nem tudo no final dá certo. Nem tudo é como planeja-se. Nem tudo é como desejamos.
O sentido da vida é correr atrás do que faz sentido.
A condição de vitória na vida, depende da vontade criada no esforço do bom combate. Que em cada dia de 2015 lutemos com o maior inimigo que nos aflige, qual seja, nós mesmos. É importante saber dosar os impulsos; Ter sempre um momento só para si mesmo e meditar sobre tudo. Havendo problema a resolver, procurar a solução e não se esconder atrás da sombra de um espelho.

Bom ano novo!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Pensar da Sammy: O caminho do silêncio e da auto percepção

Pensar da Sammy: O caminho do silêncio e da auto percepção






"De fato é dificil conviver assim com tudo aquilo que quero de mim; de fato é pesado ter que aceitar toda realidade que sinto no ar."

A poesia e eu - Catedral

sábado, 4 de janeiro de 2014

O momento é agora



"...A vida está descendo uma ladeira só. 
Estou me sentindo frio.
Estou dentro de um navio num mar pequeno, 
perdido e só."
Catedral


 Ilustração: Malika Favre

O grande desafio é matar os monstros que há dentro da gente, nesse momento eles parecem ser maiores do que são normalmente. Sabem exatamente onde há feridas. A esperança enfraquece, o otimismo adormece e o medo  paralisa.

Tenho tentado não paralisar...

O complicado não é se movimentar, é seguir para lugar nenhum; é não se orgulhar de si próprio, é viver por nada. Mas, o ano começou agora...Quero recomeçar também!

Vou testar minha vocação.

Certa vez, ouvi Luiza Possi - cantora e compositora - dizer que o ruim não é quando as pessoas duvidam do que somos capazes de fazer, o ruim é quando duvidamos de nós mesmos. E agora entendi perfeitamente o que isso quer dizer.

Sempre fui da melancolia, apesar do otimismo disfarçado. Todavia, nunca fui de desistir e o momento, como dito antes, é pra recomeçar e me orgulhar de mim mesmo daqui a algum tempo.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013


Tempo,tempo...





" A reflexão de cada um, em cada tempo, e em cada local, será sempre diferente pois se é essencialmente distinto."

                                                         Suely Chacon

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Pra vida se faz necessário um pouco de conquista


Não falo conquistar apenas no momento da paquera, mas na conquista de um trabalho, de um amigo, de um sorriso... afinal lutar por um espaço é conquistar. 
E todos nós necessitamos disso!
O outro, também precisa ser conquistado, você precisa ser conquitado. Pois, para mim colocar alguém na minha vida ela precisa lutar e mostrar que merece o espaço dela. Essa coisa de ter espaço na vida do outro não depende apenas de um, depende dos dois!

domingo, 27 de janeiro de 2013

Limites da solidão

Creio que tenho uma séria vocação, um vínculo sincero com a solidão.
Parece que ela me pertence, tem horas que acho que eu sou ela.
A solidão em mim é como se fosse a expressão da minha própria percepção, sem necessariamente ter obrigatoriedade de agradar ou ser compreendida por outras pessoas.

Hoje é o dia...

Hoje eu saio cedo
Sem saber se vou voltar
Caminho entre os carros
Deixo a rua me levar.
Vou ser feliz longe daqui.

Rodrigo Koala

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O caminho do silêncio e da auto percepção


Caminhar... Ao andar pelas ruas me percebo, percebo os outros, percebo a vida. Vou percebendo a minha volta. Penso no passado, presente, planejo o futuro. Sonho um futuro. Na minha cabeça vêm apenas, sem sentido nenhum, rascunhos do que aconteceu e do que acontecerá. Não sei onde vou parar, mas estou caminhando.
Ah o caminho...!
Esse é longo. Nele me imagino forte, sorridente, motivada e acima de tudo educada. – amo a educação – aquela educação que diz: sinta tudo que tem pra sentir, ofereça aos outros o que eles merecem, recompense quem faz jus, mas não o julgues; aquela educação que me faz romântica, porém realista. Ela que me faz ser simpática e fervorosamente rígida. A minha rigidez é apenas para me proteger e proteger meus valores... Aqueles velhos ideais; é para tentar ser justa comigo mesmo e com os que me rodeiam. Justiça, talvez não seja, mas confundo com empatia. Isso me faz querer ser melhor para todos, remar contra maré e em algumas vezes desistir. Pensar demais, silenciar.
Silenciei, havia muito a dizer. Mas tudo sem tradução. Ainda busco as palavras, investigo as emoções. A saída foi silenciar para observar melhor o que tem acontecido, o que tenho sentido, o que está se realizando. Há quem diga que silenciar é um dom. Pra mim sempre foi um suplício, mas agora silencio em paz. O que venho sentindo é tão forte que me cala completamente, que me mantém estática, as vezes perplexa. Embora chocante, é justamente esse silêncio que está me salvando agora. Minha alma anda exigente e seus gritos acumulam-se ao ponto de ocultarem-me os caminhos, as respostas mais básicas, toda a direção. Melhor permitir-me calar para, quem sabe, ouvir, traduzir, compreender. Costumo insistir tanto que até esqueci o quando a insistência me irrita. Deve ser isso. Teimar é um tipo de burrice, de adiamento. Agora que tive coragem de desligar meus sons, entendi: há momentos em que não adianta fazer nada, só esperar. E a espera mais sã e suportável acontece em meio a quietude.
Todavia, na maioria das vezes sou barulhenta e bagunceira, e isso me torna insensível com os quietos. Com a verdade profunda. Com você, que nutre uma quietude que não aplaca apenas a fala, mas também os olhos, os movimentos, as intenções. Não consigo te ler! O não saber o que esse silêncio impõe sempre me incomodou demais, porque eu preciso saber das coisas, gosto de ouvir o barulho das aflições, das exuberâncias, das contenções, das saliências, das dúvidas, das verdades, dos absurdos que compõem cada pessoa. Por mais incertos e tresloucados que sejam esses impulsos, prefiro ouvi-los. Assim como prefiro, desajustada, emiti-los.
Essa minha mania de viver depressa demais não deixaria mesmo quase nada escapar, daí a vontade louca de tomar tudo em um gole só. Mas há coisas, sentimentos, vivência que não é pra ser tomado em goles, quanto mais em um só. O ser humano é um oceano inteiro. Um oceano de águas inexploradas – as vezes temidas, as vezes desafiadas sem qualquer prudência, mas nunca navegadas de verdade. E só agora me dei conta que o silêncio é uma defesa. É a forma que se encontra de proteger-se dos medos, das grandes constatações, das próprias revelações. Então você se veste de jangada e se lança à deriva de si mesmo, e quem sobrevoa os sentimentos e as próprias experiências, se atenta à jangada solitária, podendo esquecer o oceano que és. E lá estou. Aparentemente feito de águas calmas e desabitado. - Mas apenas aparentemente -  Escondida e inalcançável.
Senti-me culpada agora. Por fazer tanto barulho. Por não compreender o silêncio alheio. Por não respeitar a autoproteção em forma de sigilo. Por querer fazer onda em um mar congelado. Só agora entendo muitas das coisas que me disseram sem emitir ruído algum. Talvez eu aprenda a poupar também as cordas vocais da minha alma, que berra o tempo todo, propagando minhas ânsias aos quatro ventos, enquanto outros fazem apenas se embutir no silêncio. Talvez eu aprenda, finalmente, a não impor minha música pobre aos ouvidos que me circundam.
Senti-me egoísta e infantil agora, porque muitos suportam as intempéries do tempo e do clima sem reclamar. Sozinho. Calado. Recebe e acolhe as gotas e os granizos despejados pelas tempestades que eu e outras nuvens pesadas impomos. Mesmo assim mantém vivo. Poderia nos afogar se quisesse, mas prefere afogar-se no próprio mistério, e isso torna o ser cada vez mais profundo, mais distante da superfície. Mais calado.
Durante este trajeto, observei alguns olhares. Sem pensar apenas em mim, sem querer tanto, sem intenção nenhuma. Olhei em sossego e com o único intuito de buscar ser melhor, deixando o passado de lado, vivendo o presente, sonhando o futuro ansiosamente. Foi aí que enxerguei mais do que a jangada. Foi quando me atentei à infinidade que é do outro e à minha  superficialidade. O outro pode ser um mar repleto de tesouros e de histórias. De águas límpidas, mas não transparentes. Um oceano de segredos impenetráveis. Uma dessas “obras de arte” natural que ainda não encontrou um explorador à altura. Só o silêncio.
Seria condicionamento ou Motivação?
É durante esse silencio que percebo o quanto as condições trazem ou levam consigo a motivação. Existem as oportunidades, resta aproveita-las. Está sempre atento e possuir a vontade de tentar, a inteligência de tentar. Pois as condições trazem motivações e as motivações fazem as condições.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Superar...

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos!
                                                                                     

                                                                                                                                (Autora desconhecida)

domingo, 23 de setembro de 2012

Palavras Do Coração

                                                                                                                                                                              (Otávio Toledo)

São sorrisos largos
Lagos repletos de azul
Os corações atentos
Ventos do sul
São visões abertas
Certas despertas pra luz
A emoção alerta
Que nos conduz

Sonhos aventuras

Juras promessas
Dessas que um dia acontecerão
Você me daria a mão?
Todos estes versos soltos dispersos
No meu novo universo serão
Palavras do coração

Os artifícios

Vícios deixando de ser
Os velhos compromissos
Pra esquecer
São pontos de vista
Uma conquista comum
O mesmo pé na estrada
De cada um

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida
 
Ana Carolina

terça-feira, 31 de julho de 2012

Saudades

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer. 
 
Marta Medeiros

SOLIDÃO

                                                                                                                                                              

                                                                                                                                                                Francisco Buarque de Holanda

 
Solidão não é a
falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência!

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade!

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio!

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... Isto é um princípio da natureza!

Solidão não é um vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância!

Solidão é muito mais do que isto!
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma!

Um breve adeus

Sinto a leve impressão que estou sempre a te esperar. Isso me parece injusto!
Assemelha-se a algo que carrego sozinha. Não me parece mais prazer e sim obrigação...
Penso que não devo ponderar mais, pois quanto mais o tempo passa mais difícil ficará.
É o inevitável fim. 
Ele chegou: 
sem brilho, 
com vontade, 
sem pudor... 
Agora já era.
Creio que sobreviveremos, assim como sobrevivemos a milhões de coisas e situações, essa é só mais uma.
Sonhos, planos... nada foi em vão, tudo foi apenas um aprendizado. Para mim, uma abertura para um novo mundo; Pra você novas sensações e histórias pra contar.
Não posso dizer que estou livre, porque livre sempre fui. Posso apenas afirmar que meu sentimento por ti foi e é totalmente puro e verdadeiro. Livre de qualquer obsessão, porém cheio de angústias e contradições.
O que posso dizer agora é:
 - Tudo passa!
Mesmo que tudo passe, tenho plena certeza de que jamais esquecerei coisas vividas e eternizadas pelos meu mais belos sonhos e pensamentos que vivi com você.
Eu vou, mas deixo contigo o pensamento de que estarei eternamente presente em sua vida, assim como você estará na minha... vida imaginária. 

Agora, meu coração deserto te fala:



"Aprendi contigo a navegar em qualquer tempo, qualquer mar. 
Aprendi  contigo a desarmar as armadilhas no caminho.

um ciclone atravessou as nossas vidas
de repente tudo fora do lugar.
Hoje eu sei, só a mudança é permanente
de repente tudo está no seu lugar..."

Tudo no mesmo lugar...

Vou adiante como posso
Liberdade é do que gosto
O dia nasceu
Azul à sua forma
Já não quero mais ser posse
Fosse simples como fosse
Um dia partir
Sem ganchos nem correntes...

Nenung

terça-feira, 5 de junho de 2012

Simplesmente Mulher

Tantas, sou só uma e sou tantas
Sou devassa e sou santa
Recatada e vulgar
Louca,tão centrada e tão louca
Degustando em tua boca
As delícias de amar
Me respeita e me abusa
Me ame como quiser
Simples demais ou confusa
Sou simplesmente mulher

                                               Silvia Machete

domingo, 15 de abril de 2012


Procuro sempre ser eu mesma nos meus relatos...
não fico procurando palavras bonitas, quando o que importa é passar uma mensagem que todos entendam, por que se leitura é paixão, escrever é apaixonante!