quarta-feira, 8 de junho de 2011

Alma morta


Minha alma hoje anda meio aborrecida,
Parece que ela tem uma doença... uma doença cronica.
Sempre essa doença vem e volta.
Quando tudo parece bem minha alma adoece...

Me sinto sem alma,
Uma desalmada.
Sou desalmada por natureza...

Vivo esperando minha alma respirar,
entretanto, continuo sem alma.

O silencio me atordoa,
as vozes me entristece,
Por tudo isso continuo sem alma!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Devaneios...




Vagueia em mim uma tempestade incessante, risos, choros, sim e não. Sou e não sou em um mesmo tempo. Vou e volto pela estrada conhecida. Encontro-me quando de mim fujo. A consciência apaga. A inconsciência acende.

Silêncio!!!
O silêncio de anos invoca a força da voz e brado. Brado em vão. Não importa, não serei omissa: olho o teclado e disparo a artilharia. Estou certa de que algum vento desviará os meus gritos para onde quero... para lá... longe, onde nem posso chegar.

O que se faz quando o coração se agita, as mãos esfriam, a saudade aperta e o medo cresce?
Medito... faço do meu quarto um oráculo contemplativo. Gosto de reservar-me no recolhimento das clausuras.

Estanco a corda do relógio e desconheço o mês, o dia, as horas. Basta-me o pensamento voando até... ele voltar.

Devaneios...
sobram-me devaneios nesta noite que se arrasta, mas é tarde e estou com sono.

Sonharei contigo.