sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Meus poemas...


Refúgio para a minha correria...
Para minha loucura, a salvação.
Em teu peito deita minha carência
Beijos em nuvens, lado a lado no chão.

Para minha menina balas coloridas
Baldes com margaridas, borboletas azuis.
Para minha mulher teu corpo e mundo
Teu canto, teu amor profundo.

Ao amor sem limites nossa alma infinita
Dias longos de amor quente
Chuva tilintando no telhado
Embalando o alado amor da gente.

E, para minha vida, sempre o sorriso teu.
Para teus sonhos dou minhas asas...
Inefável amor de luz até no breu
São pés juntos e mãos dadas.

Minhas divagações


É só para refletir...


Isso não é um poema ou uma prosa.Não é uma narração ou uma dissertação.É a realidade.Realidade esta a qual estou presa e não consigo sair...a vivo,vivo por viver!aqui certamente escreverei palavras que irão ppor terra,voarão para longe,nem eu mesma sei onde vão parar.Creio que nem irão parar,porém n~eo irão ser lidas,absorvidas não irão.Saiba leitor q as palavras que agora escrevonão é de tristeza,de alegria não é.Angustia?por que terei angustia?Sou uma pobre mortal,deliberadamente frágl ao mundo...Angustia por quê?estou só com meus pecados e aflições,sem pespectiva de vida.Angustiada?ah,por favor!!Fala isso somente para me... angustiar apenas pq não consigo sair do lugar;fala assim por que ver minha solidão,estou solidamente sozinha e nao consigo falar,escrever,nem sorrir e muito menos chorar!
Nessecito de uma vida nova ,uma vioda que não me constraja,q não me desagrade,que apenas me der motivospara lutarmais e mais...espera! mas eu tenho essa vida,ela me insentiva a lutar,me enebria com suas loucuras maravilhosas... vejo-me vitoriosa dizendo que vim ao mundo viver, apenas viver!!!
Entretanto carrego em mim sentimentos irreconheciveis,sou desleal a vida - reclamo demais -,desmerecida aos olhos dos outros,alheia ao mundo que me cerca e a adversas com as pessoas as quais convivo.Ninguém merece o meu amor e eu de fato não mereço o amor de ninguém,não sou digna de pena,porém tenho pena de quem sente pena que é um sentimento tão sombrio e triste que não deve ser alimentado.
Para mim a vida é como uma doença,doença esta incurável...ela nos consome,nos faz degusta-la,hora com alegria,hora com tristeza;hora sorrindo ,hora aos prantos...Isso é bompor que nos faz ser intenso .O tratamento para essa doençaé vive-la e molda-la para a deixar examente como queres e cometa erros,para aprender acertos,entretanto não cometa o erro de deixar a vida te levar,trace seu própio destino.
sammy.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Você e o tempo





Não deixe que ele passe,
...sem ficar.
Nao deixe que ele fique,
...sem passar.
Inspire-o,expire-o
E em frente!
Faça tempo para flor!
O sol eos pássaros,
para o estilingue;
Para a pesca e a briga.
Inspire-o,exspire-o
E em frente!
Deixe-o entrar
Na mochila,
No seu olhar,
Nos seus desejos...
Mas não o deixe ficar
Sem passar.
Faça dele seu aliado
Pra se formar...gente.
Guarde-o para o vinho,
A música
e os sonhos,
Mas não o deixe passar
Sem ficar.
E, finalmente,
Busque um tempo
Pra sorrir!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Resumos dos livros exigidos pela Ufc

Entre a boca da noite e a madrugada, de Milton Dias

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O livro Entre a boca da noite e a madrugada, de Milton Dias, representa o gênero crônica.

Ao se projetar em algumas dessas crônicas, o escritor se apresenta como um saudosista incurável. Seus personagens são reais e marcados por uma visão fraternal.

Essencialmente cronista, Milton Dias sabe a importância das coisas miúdas, dos pequenos acontecimentos que também fazem parte da condição humana.

Ao captar instantes, fragmentos de tempo, ele, com o olhar agudo, entende que aí se esconde a complexidade de nossas dores, das nossas alegrias, dos nossos sonhos, das nossas frustrações; percebe, assim, que, por trás do aparentemente banal, do que pode parecer inexpressivo, está algo que nos perturba, que diz de nós, que, afinal, espelha nosso duplo ou fragmentos de nossos valores, crenças e modos de ver o mundo.

A crônica de Milton Dias é, essencialmente, lírica. Sua linguagem flui em ritmo prolongado, muitas vezes em períodos longos, mas em frases curtas, e dessa combinação se evola um quê de música, de melodia que se encontra nas vozes da natureza. O gosto pelos adjetivos faz com que os quadros da realidade por ele captados banhem-se de uma atmosfera pastosa, pois tudo se deixa envolver pela emoção.

É ele, sobretudo, um amante da cidade que o acolheu - esta Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção. Em suas crônicas, enumeram-se os logradouros, os monumentos, os tipos populares, os movimentos da noite, o conto dos galos, o apito dos vigias, os automóveis com os seus faróis queimando a noite escura. Naturalmente, tal configuração já não mais condiz com os dias de hoje; entanto, lê-lo é deparar uma outra Fortaleza, estabelecendo, assim, uma ponte entre o passado e o presente; é, pois, um reencontro com fragmentos de nossa identidade.

O livro Entre a boca da noite e a madrugada se divide em cinco partes: "Os bichos"; "O tempo"; "As mulheres"; "Os homens"; e "Mar, sertão, rosas e outras".