Surgida de algum lugar desconhecido. Procurada mas nunca encontrada, porém sempre sentida. A alma impregna o corpo de sensações; o corpo reveste a alma. Um corpo sem alma torna-se um simples objeto inanimado. Jamais será possível descobrir os limites da alma ainda que todos os caminhos fossem percorridos. Tão profunda é a sua medida.
A alma existe sem se apresentar, apresenta-se com suas tramas.
Com suas tramas ela entrelaça o corpo, fazendo-o sentir inexplicáveis sensações: Sentimentos. O sentir é o movimento da alma, ela sempre trama de acordo com necessidade do seu existir. Um existir romântico, lúdico, simples e ao mesmo tempo complexo. Possui muitas línguas, sem ao menos falar. Contenta-se em amar e odiar; exulcera e perdoa. Vive, muitas vezes, a solidificar a solidão, a pensar que o mundo é vivo reproduzindo o medo das coisas mortas. Ainda assim, continua a envolver-se com suas tramas. Para alma não existe beleza, existe qualificações sentimentais: amor, ódio, prazer, paixão, medo... A alma com sua ousadia e profundidade, alcançadas pela filosofia de suas origens, tramam um ser.
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