
Agora eu guardo, somente na memória, sem nenhum fato concreto, sem nenhuma forma de provar que foi tudo real, um sentimento que só eu vivi, ou pelo menos sem covardia. Agora nada firme me remete a um fulano, nem um beijo, nem um abraço, nem se quer um carinho. Foi-se o tempo em que palavras me adoçavam e mensagens me faziam rir. Agora nada passa de um frio na barriga, que passa, tão rápido quanto uma brisa no verão. Passa o frio na barriga, depois de um tempo passará o sentimento, acabará a graça e tudo será como deveria ser.Com paz, com calma, com calor. Sem medo, sem graça, sem dor. E como uma última necessidade, palavras escorreram pela minha boca em uma tarde na qual nem o sol esquentava-me de tanto achar, de tanto pensar, de tanto querer. As coisas terão, por um tempo, gosto amargo, cor pálida. passará. até os antigos já diziam, quando um não quer, dois não brigam. Que o mundo conspire contra mim, agora.
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