quarta-feira, 5 de maio de 2010

fumaça...


Queria ser como fumaça;

fumaça de um fogo que se apagou.

Ir embora e voltar apenas

quando o fogo se esvair por inteiro.


Sonhos esquecidos em vão.

Feridas foram abertas em meu coração...

Meu amor doentio agora se esvai.

Um rumo perdido encontrei.


Sigo agora...

sem rumo, sem sonhos,

apenas amando a vida como ela é.


Procuro agora por traz

da solidez de um sorriso

a obscuridade da luz.

Um comentário:

  1. Lindo poema,poderia ser apenas simples e poucas palavras mas saberia e veria em casa letra e espaço de palavras o vazio, a perda de um sentimento tão sincero, tão meigo, vagarosamente me desfaço de cada coisa que li e de sensações agudas que me fizeram sentir tuas palavras. Parabéns.

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